terça-feira, 16 de junho de 2020

O VÍRUS NÃO VAI DEIXAR DE TE MATAR SÓ PORQUE VOCÊ NÃO ACREDITA NELE


Passamos de 44 mil mortos pelo Coronavírusno no Brasil, número suficiente para encher um estádio de futebol. Para nível de comparação, o recorde de público registrado na arena Corinthians, casa da segunda maior torcida do país, é de 46.903 mil pessoas. Mas perece que mesmo com o número de corpos capaz de abarrotar  um estádio de futebol, muita gente decidiu que basta deixar de acreditara que, como mágica, o vírus deixa de existir.


Se você não mora no interior do interior do Brasil ou no meio da floresta amazônica, justificar o relaxamento do isolamento social com a falta de informação é uma afronta a todos os brasileiros que mesmo diante de dificuldades continuam seguindo as regras de distanciamento.


Reabertura de Shopping em Blumenau, SC  (imagem internet)
Ignorar os riscos que a COVID-19 traz para você e para os outros, é um ato egoísta e também
criminoso, segundo o Código Penal Brasileiro. Mesmo assim, aparentemente muita gente decidiu que um vírus que já matou em quatro meses mais do que todos os acidentes de trânsito ocorridos em 2019, pode ser eliminado só pela força de vontade.


Diariamente vejo fotos e vídeos nas redes sociais de pessoas circulando pelas ruas, praticando atividades físicas em grupo ou aglomerando-se em festas e pontos comerciais – lógico que não me refiro aqui aos grandes “influencers” que estão constantemente em evidência e naturalmente passam pelo escrutínio e quase sempre anuência da sua audiência.


O vírus não vai deixar de matar só porque alguém não acredita nele. O treino “clandestino” na academia ou a festa numa chácara isolada, não vai poupar ninguém da morte só porque a aglomeração está “escondidinha” da fiscalização. A história dessa doença vai cobrar seu custo e hoje o preço é a vida de quem, mesmo podendo ficar em casa, opta por sair às ruas. Você está disposto a pagar para ver?



JÁ QUE VOCÊ ESTÁ POR AQUI, APROVEITE E LEIA TAMBÉM:





domingo, 14 de junho de 2020

ARTISTAS, OBRAS E ATIVISTAS QUE ME FIZERAM SER ANTIRRACISTA


Nas últimas semanas, vimos o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) ganhar muita força aqui no Brasil devido a repercussão do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, e das mortes dos garotos João Pedro (14) e Miguel Otávio (5), aqui no país. Com isso, os temas racismo e violência policial, “felizmente” voltaram a ser discutidos nas redes sociais e também na grande mídia.

Vendo isso, resolvi dar minha contribuição para essa discussão como uma pessoa interessada no assunto e, especialmente, como homem branco que, ao longo dos anos, entendeu que nesse debate o protagonismo deve ser dado às vozes e personalidades negras, do Brasil e do exterior, que convivem diariamente com os males que o racismo explícito e o racismo estrutural trazem à sociedade.

Martin Luther King Jr e Malcolm X
Sendo assim, decidi não compartilhar a minha opinião sobre tema, mas sim uma lista dos artistas, obras e ativistas que me ensinaram que o combate ao racismo passa necessariamente pela adoção de atitudes antirracistas.  

Porém, antes de continuar, preciso esclarecer que esta é uma lista pessoal que não leva em conta a qualidade artística das obras (pois acho isso muito subjetivo e depende do referencial teórico de cada um), mas sim a mensagem que elas passam a ponto de elas abrirem meus olhos para algumas mazelas sociais que nos rodeiam.  

Além disso, não vou colocar links para trailers dos filmes, músicas ou livros, pois isso é facilmente encontrado na internet. Ao invés disso, vou colocar alguns links de matérias jornalísticas que vão ajudar você, amigo leitor, a contextualizar melhor cada fato citado nas obras.

Espero que vocês gostem dos artistas, obras e ativistas aqui listados e que isso, de alguma forma, ajude no debate sobre como o racismo acaba afetando negativamente a vida de todos nós, independente raça, cor da pele, inclinação política e religiosa.

Diretores


Spike Lee
Ava DuVernay
Jordan Peele
Alan Parker
Frank Darabont
Steve McQueen
Ryan Coogler
Lee Daniels
José Padilha
Fernando Meirelles 

Filmes


Selma
Tempo de Matar
O Mordomo da Casa Branca
Faça a Coisa Certa
Infiltrado na Klan
Histórias Cruzadas
Duelo de Titãs

Livros 


Origens do Totalitarismo - Hannah Arendt
Mulheres, raça e classe - Angela Davis 
O ódio que você semeia - Angie Thomas
Americanah - Chimamanda Ngozi Adiche
A Autobiografia de Martin Luther King - Clayborne Carson
A Elite do Atraso - Jessé de Souza
Malcolm X – Uma Vida de Reinvenções - Manning Marable
Racismo Estrutural - Silvio de Almeida
Racismo Recreativo - Adilson Moreira
E se Obama fosse africano? - Mia Couto
A resposta - Kathryn Stockett
Pequeno manual antirracista - Djamila Ribeiro

Atores e atrizes


Eddie Murphy
Whoopi Goldberg
Denzel Washington
Viola Davis
Lázaro Ramos
Octavia Spencer
Morgan Freeman
Forest Whitaker
Samuel L. Jackson
Will Smith

Músicos 


Emicida
Racionais MC’s
Chico Science
Elza Soares
Criolo
Tássia Reis
Rincon Sapiência
Alcione
Rashid
Sandra de Sá


JÁ QUE VOCÊ ESTÁ POR AQUI, APROVEITE E LEIA TAMBÉM:




sexta-feira, 12 de junho de 2020

JORNALISTA PODE FAZER QUALQUER PERGUNTA

Nos últimos dias, notícias envolvendo jornalistas me chamaram atenção de forma negativa especialmente porque, nesse momento, a imprensa não deveria ser notícia. Mas vamos lá e entender o que houve e o porquê de isso ser grave.

A primeira notícia a ligar o sinal de alerta foi o afastamento de um jornalista do grupo EBC (Empresa Brasil de Comunicação), após ele ter perguntado, num grupo de whatsapp, a um assessor do Ministério da Saúde, sobre os critérios para a “ocupação de cargos comissionados” na pasta?
William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do JN (foto: Globoplay)

Uma pergunta que eu acredito que todos achamos pertinente, mas que ficou sem resposta e ainda resultou no afastamento do jornalista da cobertura sobre COVID-19, vírus que já matou mais de 40 mil brasileiros.

A segunda notícia foi a invasão da Rede Globo por um homem que fez de refém uma repórter e exigiu falar com a jornalista e apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcellos como condição para se render à polícia. Felizmente o ato não acabou em tragédia.

O terceiro fato que chamou minha atenção foi a fala do Procurador-Geral da República Augusto Aras que, durante o julgamento da ação sobre Fake News, colocou veículos de Comunicação profissionais no mesmo patamar de bots, blogs e perfis de redes sociais que disseminam notícias falsas.

Esses três fatos chamam a atenção porque são ataques diretos à imprensa profissional. O que nesse cenário de polarização leva, como vimos no caso da Globo e da EBC, a atentados contra jornalistas e o trabalho jornalístico.


Como diz o artigo 2020 da Constituição, jornalista pode fazer qualquer pergunta, se alguém não concordar pode não responder, mas não impedir que a pergunta ou a matéria seja feita. Por isso devemos ter cuidado, pois como disse o jornalista Reinaldo Azevedo, hoje, “quem toma jornalista por bandido pode terminar tomando bandido por jornalista”.

JÁ QUE VOCÊ ESTÁ POR AQUI, APROVEITE E LEIA TAMBÉM:

O TEMPO DA CIÊNCIA NÃO É O TEMPO DA CRISE

terça-feira, 9 de junho de 2020

O TEMPO DA CIÊNCIA NÃO É O TEMPO DA CRISE


A fala de ontem da infectologista Maria Van Kerkhove, chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), acabou gerando uma repercussão negativa nas redes sociais por supostamente contradizer aquilo que a entidade vinha alertando desde o início da pandemia do novo Coronavírus. 

Acontece que o problema em si não está na fala de Maria, que durante entrevista no último dia 8 de junho disse que a transmissão do vírus por pessoas assintomáticas seria "rara". O que deu início a uma avalanche de críticas e levou a entidade a se explicar um dia depois.

Infectologista Maria Van Kerkhove –  Foto: Reprodução/OMS
O problema é que, de maneira geral, o grande público não está habituado a acompanhar o noticiário
científico, algo que se tornou literalmente questão de vida ou morte neste momento, e por isso espera das publicações especializadas e entidades acadêmicas a mesma precisão que está acostumado a ver nas publicações de outras editorias.

O fato é que a ciência não segue o tempo da crise e por isso, usualmente apresenta análises e estudos que podem ser contraditórios ente si, o que também faz parte do jogo. Por isso, quem agora acompanha o noticiário cientifico deve saber que para ser corroborada ou refutada uma tese, um medicamento ou uma vacina, por exemplo, passa por um longo processo de análise.

São feitos estudos, artigos são publicados, a comunidade científica debate a eficácia ou a ineficiência da metodologia utilizada e, por fim, a questão é refutada ou corroborada. O que acontece hoje com a Cloroquina é um bom exemplo disso.

Eu sei que agora todos temos pressa, mas o problema não é a fala da infectologista, mas a incapacidade da impressa de explicar para o público como funcionam as etapas de um processo científico e que o tempo da ciência não é o mesmo tempo da crise.  

JÁ QUE VOCÊ ESTÁ POR AQUI, APROVEITE E LEIA TAMBÉM:






quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Prestação de Serviço



Novo Supersimples é aprovado e pode beneficiar diversas organizações e empresários individuais
Confira como a R. Monteiro tem trabalhado para informar seus clientes

A R. Monteiro Assessoria Contábil acompanhou a aprovação do Supersimples, sancionado pela presidente Dilma Rousseff em 7 de agosto de 2014 através da Lei Complementar n° 147. Esse sistema unifica oito impostos em um único boleto e pode reduzir a carga tributária em até 40%, o que significa mais vantagens e facilidades aos empresários.
As empresas podem adotar a apuração de seus impostos com base no Supersimples a partir de janeiro de 2015 e um dos critérios é que o teto de faturamento anual seja de até R$ 3,6 milhões. Para isso, é necessário fazer a opção entre o primeiro dia útil de novembro e o último dia útil de janeiro de 2015.
Além das empresas, o microempreendedor individual (MEI) também é beneficiado, pois a nova lei não permite que sejam realizadas cobranças de modo irregular, realizadas por órgãos como os conselhos de classe. O diretor e sócio da R. Monteiro, Luís Monteiro, analisa o impacto desse novo regime tributário. “Certamente as alterações trazidas pela LC 147/14 são bem-vindas, pois trouxeram a oportunidade de mais empresas de micro e pequeno porte adotarem este sistema de tributação”, comenta.
Ele também fala sobre a cautela que deve se ter ao analisar a opção pelo modo de tributação. “É preciso cautela na análise e escolha porque a lei traz seis anexos diferentes de tributação e dependendo do enquadramento da empresa a opção pode ser inviável. Verificamos que muitas empresas, principalmente dos ramos de corretagem de seguros, fisioterapia e advocacia terão significativa economia tributária”, conclui.
A R. Monteiro continuará acompanhando esse tema e as decisões de seus clientes para dar continuidade às ações necessárias e atender às necessidades dos assessorados e também à legislação.



Sobre a empresa
A R. Monteiro Assessoria Contábil, localizada na cidade de São Caetano do Sul, desde 23/05/1999 tem por competência central orientar, acompanhar e assessorar a gestão do pequeno e médio empresário por meio da prestação de serviços que envolve as áreas contábil, tributária e gestão de pessoas.

sábado, 19 de outubro de 2013

Engenheiros do Hawaii

Outras Frequências- Engenheiros do Hawaii

seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o caminho mais curto, produto que rende mais
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
um tiro certeiro, modelo que vende mais

mas nós dançamos no silêncio
choramos no carnaval 
não vemos graça nas gracinhas da TV
morremos de rir no horário eleitoral

seria mais fácil fazer como todo mundo faz
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o milésimo gol sentado na mesa de um bar

mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim

mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim

seria mais fácil fazer como todo mundo faz

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MOMENTO - VAI MAESTRO!!!






Bom! Para quem não sabe, o ex-beatle Paul McCartney completou 71 anos de vida no último dia 18.06.2013! E o oitavo álbum da banda mais famosa de Mauá, "The Beatles" o famoso "SGT. Pepper's Lonely Hearts Club Band" fez aniversário também agora no mês de junho, só que no primeiro dia (01.06.2013) completando 45 anos de existência! O disco é considerado um dos mais influentes na história do Rock e da música em geral! 


Ai vocês perguntam: (E o Kiko?), mas tudo bem! Sem problemas! rsrs



E para comemorar não vou postar "Birthday" dos Beatles e nem "Parabéns" do Show da Xuxa que é muito clichê né... A canção do vídeo se chama "Being For The Benefit Of Mr. Kite!" que está no álbum Quarentão citado no primeiro parágrafo que nunca tinha sido tocada ao vivo por nenhum dos quatro meninos de Liverpool. 

Atéééé o baixista, pianista, guitarrista, baterista, violeiro e usuário de metrô na Europa (é verdade), ter a ideia de em sua atual turnê "Paul McCartney - Out There" (que inclusive passou pelo Brasil esse ano) incluir a tal canção em seu set list e fazer a alegria geral da nação!!!


Então está ai para os colegas e amigos do Blog Miscelânea, uma bela contribuição musical! Esta apresentação aconteceu em um programa americano de entrevistas, recentemente, no dia 12.06.2013!


HEEEEERE GOOO!!!

domingo, 5 de maio de 2013

66994_548049175234845_553067944_n.jpg (654×960)
                                                                     Foto tirada do site:www.somostaojovens.com.br


“Não foi tempo perdido”
                                                                                         Por: Fernando Silva dos Santos
Estreia no próximo dia 3, em mais de seiscentas salas a cinebiografia sobre o Renato Russo “Somos tão jovens”, do diretor Antonio Carlos da Fontoura (“Uma aventura do Zico”, “No meio da rua”). O filme traz Thiago Mendonça (“Dois filhos de Francisco”) na pele do músico. A obra é uma produção da Imagens filmes, Fox film do Brasil, Rio filme e Canto galo.
O longa mistura ficção e realidade e conta o período de 1976 a 1982, época em que o cantor vivia em Brasília com a sua família. A trama mostra desde a doença do artista até a formação das bandas Aborto Elétrico e Legião Urbana, visitando ainda uma fase solo do compositor, quando ele mesmo se intitulava o “Trovador Solitário”.
A capital nacional, naquele tempo não era o local mais agitado do mundo, o clima de mesmice, pairava no ar. Esse foi o combustível para a juventude daquela época se rebalar e exigir mudanças. Naquele período o Brasil vivia o regime de ditadura militar.
O filme começa retratando a doença que assolou a vida do Renato por dois anos a epifisiólise (uma enfermidade que ataca os ossos). Nesse período o garoto trocou a companhia dos seus amigos e familiares pelos livros, revistas, músicas e tudo que era arte.
Quando se curou e saiu da cama, o jovem tinha mudado, estava com pressa queria o mundo e sem demora e junto com sua a amiga Ana Claudia (Laila Zaid), descobriu a cidade. Nesse período por influência de um colega conheceu o punk rock. O conceito deste estilo é que com três acordes, se toca uma canção, é o “faça você mesmo”.
Agora Renato já sabia o que queria fazer e junto com Fê Lemos (Bruno Torres) bateria e André Petrorius (Sérgio Dalcin), guitarra, formaram a banda Aborto Elétrico. O trio começou a tocar pela cidade, o som cru do conjunto arrebatou dezenas de fãs, com isso à turma começou a crescer.
Logo depois das primeiras apresentações o guitarrista, saiu da banda e em seu lugar entrou o irmão de Fê, Flavio Lemos (Daniel Passi), por quem Renato Russo era apaixonado. Com essa formação a banda compõe músicas como: Fátima, Geração Coca- cola, entre outras. E fica famosa na cidade e junto com esse sucesso surgem novas bandas como “Plebe Rude”, Blitx 64, Dado e o reino animal entre outras.
Por diferenças pessoas e musicais o trio acaba se separando e o cantor resolve se dedicar a outro universo sonoro. Munido apenas de seu violão o garoto se alto intitula “O trovador solitário” e escreve clássicos como: “Eduardo e Monica”, “Faroeste Caboclo” e “Eu sei” entre outros.
Essa fase não dura muito e depois de tanto procurar Renato encontra Marcelo Bonfá (Conrado Godoy) bateria e logo depois Dado Villa- Lobos (Nicolau Villa- Lobos) guitarra e juntos formam a banda Legião Urbana. O conjunto consegue se apresentar fora de Brasília e com a ajuda dos Paralamas do Sucesso, assinam com a EMI Odeon.
Confesso caro leitor que gostei muito do filme, as canções são tocadas ao vivo, o que dá uma sensação de show ao espectador. A atuação de Thiago Mendonça foi digna, ele é um ótimo ator e se revelou um bom cantor e instrumentista, mas não me convenceu. Eu senti falta dos trejeitos típicos do Renato, que usava muito as mãos para falar, ele não achou a essência da personagem, outra coisa que chamou a atenção é que o rapaz é bem “gordinho” para fazer para fazer o líder da Legião, que por sua vez era muito magro.
Por outro lado o ator que fez o Hebert Vianna (Edu Moraes) líder dos Paralamas, estava perfeito na personagem, ele consegui imitar o jeito cadenciado do cantor falar, reproduziu até o sotaque do instrumentista.
O som do longa ficou por conta de Carlos Trilha, que produziu os dois discos solos do Renato Russo, The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante. Na obra tocam canções como: Fátima, Música Urbana, Benzina, Eduardo e Monica, Faroeste caboclo, Ainda é cedo, Que país é esse, entre outras.
O filme conta ainda com as participações dos filhos de Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, além de ter a participação da irmã do cantor Carmem Teresa Manfredini. A película contou ainda com a participação de Philippe Seabra, Plebe Rude.
Não percam em todos os cinemas, essa trama que conta história de um dos maiores nomes da história do rock nacional, que com sua poesia cruzou gerações, rompeu barreiras e se mantém eternos no coração de seus milhares de fãs até hoje.
“Urbana Legion omnia vincit”, ou seja, A legião urbana tudo vence!




segunda-feira, 8 de abril de 2013

Crítica do show do The Cure em SP


A realeza esteve em São Paulo

                        foto tirada do site:www.valor.com.br


Sábado dia 06/04/2013, a banda de rock The Cure, fez uma apresentação de mais de três horas na arena Anhembi, que fica situada na Avenida Olavo Fontoura, 1209. O show começou às 20:14 e terminou às 23:35. No repertório da noite, sucessos dos álbuns “Pornography(1982)”, “Seventeen Seconds(1980)”, “Disintegration(1989)”, entre outros.

Já se fazia dezessete anos que “Sir Robert Smith”, não tocava no Brasil. Ao todo o The Cure já havia tocado duas vezes no país uma em 1987 e outra em 1996. Dessa terceira vez, o conjunto se apresentou no Rio e em São Paulo, estimam-se que cerca de quarenta e cinco mil pessoas viram as duas apresentações.

Em São Paulo o local escolhido foi a arena Anhembi, que já foi palco de outros membros do hall da fama do rock, como: Aerosmith, Ozzy, entre outros. O local historicamente não tem uma acústica muito boa para esse tipo de evento, mas ao contrário do que muitos pensavam o som estava perfeito, limpo, sem interferências ou ruídos.

Robert apareceu para a multidão, no seu bom e velho estilo característico, com roupa preta, cabelos armados e desfiados, lápis nos olhos e batom. Sempre muito carimástico o senhor Smith sempre soltava um “Obrigado”, cheio de sotaque para a multidão. Vez ou outra no estilo Morissey, ele fazia umas dancinhas  para o público, que ia ao delírio. Na platéia gente de todas as faixas etárias, as pessoas curtiam o show com se estivessem hipnotizadas.

No alto dos seus 53 anos o vocalista e guitarrista, mostrou a todos, o porquê seu nome é tão endeusado a mais de trinta anos. No total o conjunto tocou quarenta músicas e ele não desafinou uma única vez, atingindo as notas mais agudas com grande perfeição na execução. Além disso, fez diversos solos de guitarra, em um momento do show uma das cordas do instrumento estourou durante o solo da música e sem titubear, ele mudou a posição do arranjo e continuou tocando até o final da canção, fazendo referência ao ditado popular “Quem sabe faz ao vivo”.

Na apresentação não podiam faltar os sucessos: Lovesong, In betwen days, Just like heaven, Lullaby, A forest, Friday I'm in love, Disintegration, The lovecats, The caterpillar, Close to me, Boys don't cry, 10:15 saturday night, Killin an arab, entre outros.

Com a disposição de um menino, Smith fez um show sem erros, equilibrado, vibrante. O cinquentão fez apenas duas pausas durante todo o show, que não duraram nem cinco minutos, mostrando para todos que o rock não fica velho e pode ficar ainda melhor com a idade. Quem esteve na Arena Anhembi não se arrependeu do que viu, às horas passaram voando, foi uma noite muito divertida e animada.

Em breve o The Cure vai lançar o seu novo álbum, que segundo o próprio Robert, esse será o seu melhor trabalho. O último disco lançado pela banda foi o " Dream (2008)". Os fãs aguardam com muita ansiedade esse novo CD e esperam que em breve o conjunto volte para se apresentar no Brasil.




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Crônica: Nunca é sempre muito tempo


Engraçado como as pessoas usam com tanta frequência a palavra NUNCA. Essas cinco letrinhas são um perigo, principalmente quando fazem menção a uma “Certeza” futura.
Acho que assim como tantos outros, esse termo deveria ser classificado como arsenal de guerra, mas ou invés disso, essa ameaça passou a ser mais uma vírgula no cotidiano de muita gente.
Curioso como nós usamos de forma imprudente e, até certo ponto, de maneira leviana esse e outros tantos verbetes comprometedores.
Foto: euamobrincar.com.br

“Eu nunca disse que a África era um lugar amaldiçoado”, afirmou, com uma convicção invejável, o pastor Marcos Feliciano quando, no dia anterior, jornais estamparam em suas capas os twitters publicados pelo próprio religioso/deputado apontando que a história não era bem assim. Culpa da internet e da sua absoluta e indiscriminada reminiscência.
Numa certa ocasião, eu vi na TV, o ex-governador de São Paulo, José Serra, dizer. “Eu nunca vou deixar de apoiar as decisões do meu partido, quanto à escolha para candidatura a presidência”, e olha aí o danado ameaçando boicotar o mineirinho, que não come tão quieto, Aécio Neves. Tudo porque Serra, recalcado, não é mais o menino prodígio da Batcaverna tucana.
Não que eu esteja recriminando esses dois, eu também já disse para aquela pessoa que agora eu não lembro o nome, que jamais há esqueceria. E não é que agora, alguns anos depois, eu nem me lembro aonde mora essa fulana de olhos verdes.
Pois é querida leitora, eu sei que até mesmo você, que nesse momento parou para prestigiar essas humildes linhas, quantas e quantas vezes não se pôs a pensar: Eu nunca iria ao shopping Higienópolis para pagar R$1000,00 numa blusinha de lã com detalhes em fuxico sendo que eu compro uma igual por R$19,90  no descontão da loja Marisa.
Foto: kidimagens.com
E você caro leitor, que pensou enquanto encarava o volumoso decote daquela vendedora que estava estrategicamente posicionada ao seu lado em frente à vitrine da loja de celulares: Eu nunca vou pagar R$2000,00 em um aparelho que daqui a um mês, vai estar ultrapassado (esse exemplo pode ser usado para qualquer outro produto haja vista o decote da vendedora) e hoje, seis meses e muitos atrasos depois, se coloca em prantos deitado sobre as pilhas de carnês da Louis Vuitton (acho que é assim que se escreve) e dos enormes boletos das Casas Bahia pensando: Eu nunca mais vou fazer isso. Enquanto, por outro lado, numa catarse neural pensa: Eu nunca vou conseguir tirar meu nome do SPC.
Pois é meu amigo, cuidado com o que se diz por que você quase nunca consegue cumprir e, quase sempre, se arrepende disso.
Nunca é sempre muito tempo e o tempo, quase nunca, é bom com os profetas, pois eu aposto que se Nostradamus estivesse vivo hoje nunca teria dito tanta bobagem.

QUANDO A CORRUPÇÃO PASSOU A SER ACEITÁVEL?

Será que em algum momento entre 2015 e 2020 houve uma redefinição de conceitos morais e, com isso, algumas corrupções passaram a ser aceit...