Passamos de 44 mil mortos pelo Coronavírusno no Brasil, número suficiente para encher um estádio de futebol. Para nível de
comparação, o recorde de público registrado na arena Corinthians, casa da
segunda maior torcida do país, é de 46.903 mil pessoas. Mas perece que mesmo
com o número de corpos capaz de abarrotar um estádio de futebol, muita gente
decidiu que basta deixar de acreditara que, como mágica, o vírus deixa de
existir.
Se você não mora no interior do
interior do Brasil ou no meio da floresta amazônica, justificar o relaxamento
do isolamento social com a falta de informação é uma afronta a todos os
brasileiros que mesmo diante de dificuldades continuam seguindo as regras de
distanciamento.
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Reabertura de Shopping em Blumenau, SC (imagem internet) |
Ignorar os riscos que a COVID-19
traz para você e para os outros, é um ato egoísta e também
criminoso, segundo o Código Penal Brasileiro. Mesmo assim, aparentemente muita gente decidiu que um vírus
que já matou em quatro meses mais do que todos os acidentes de trânsito ocorridos em 2019, pode ser eliminado só pela força de vontade.
Diariamente vejo fotos e vídeos
nas redes sociais de pessoas circulando pelas ruas, praticando atividades físicas
em grupo ou aglomerando-se em festas e pontos comerciais – lógico que não me
refiro aqui aos grandes “influencers” que estão constantemente em evidência e naturalmente
passam pelo escrutínio e quase sempre anuência da sua audiência.
O vírus não vai deixar de matar
só porque alguém não acredita nele. O treino “clandestino” na academia ou a
festa numa chácara isolada, não vai poupar ninguém da morte só porque a aglomeração
está “escondidinha” da fiscalização. A história dessa doença vai cobrar seu custo e hoje o preço é a vida de quem, mesmo podendo ficar em casa, opta por
sair às ruas. Você está disposto a pagar para ver?
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