segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O culto



O culto ocorre em Templos, Centros e Tendas, lugares onde os umbandistas se encontram para cultuar os orixás e seus guias. Esses atos são chamados de giras, sessões ou cultos. A ligação entre os encarnados e os desencarnados é feita por médiuns. As sessões são divididas em desenvolvimento e consulta.
O pai de santo, médium mais experiente, é o chefe do culto.  É ele que coordena as giras e incorpora o guia-chefe.

Há também outros médiuns que "emprestam" seus corpos para os guias. Além deles, há os Ogãs que tocam um instrumento de percussão chamado atabaque e com ele transmitem vibração da espiritualidade superior. Tal ato cria um campo energético que atrai os espíritos, e são geralmente responsáveis pela harmonia da gira.
Por fim, os corimbas, que cantam, e as cambonas, encarregadas de atender as entidades e fornecer todo o material necessário para a realização dos trabalhos.

As entidades incorporadas são: Pretos-Velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Orientais e Mineiros. Outras entidades, como Malandros e Ciganos; e as de Quimbanda: Exus e Pomba-Giras (muitos centros não utilizam essas entidades em atendimentos).
Na consulta, as pessoas procuram conversam com as entidades visando obter conselhos, cura e descarrego.  Lá, a pessoa pode tomar um passe, que ocorre quando a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa e retira os fluidos negativos que nela possam estar.

O descarrego é feito com a ajuda de um médium. Ele capta a energia negativa da pessoa e a transfere para espaços do terreiro que dissipam estas energias. Nos dias de desenvolvimento há as giras mediúnicas. Nelas, os sacerdotes ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.

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