foto: http://www.ofluminense.com.br |
Fui estético, musical, fui
político, fui mortal, então cálice.
Não estou no que mostro, nem
no que não mostro, me interpretem a sua forma, a sua maneira, mas nunca cálice
diante de mim.
Nasci para incomodar, pra
manifestar, pra distorcer.
Não estou acima nem abaixo,
estou nas entrelinhas, estou implícito e convicto.
Cálice, lá junto com o
sangue derramado, com vozes silenciadas, com obras gritantes que assim, você
verá meu eu.
O sorvete é vermelho, a rosa
é vermelha, mas meu sangue vermelho brilhará diante da notícia, diante do sol,
sendo que nesse domingo aqui nesse parque, diante dessa bomba de olhos azuis,
um cálice nunca mais receberei.
Estou e sou implícito, então
olhe diante de mim João que veraz que não estou pra brincadeira e, através das
brincadeiras que faço, do cálice da arte volto a beber.
E então quem sou? Sou
simplesmente Brasil.
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